Psicólogo, Percussionista, Pisciano e adorador de cinema, teatro, música, fotografia e do mar. Gosto de brincar com as palavras.Uso este blog para dar vazão às muitas inquietações que tenho em relação a vida cotidiana seja em tom crítico ou poético. Serve, sobretudo,para expressar um lado mais lúdico e artístico com a palavras e estimular a reflexão.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Filme - O preço do amanhã
O tempo como moeda de troca, substituindo o dinheiro é a grande sacada do filme. E também o tempo como um relógio regressivo para encerrar as vidas, isso cria uma "ética" que é passível de ser burlada a qualquer momento. As divisões de classe e bairros são separadas pela quantidade de tempo que os morados têm. Guardiões do tempo vigilantes se encarregam de manter o sist...ema em vigor, mafiosos do tempo roubam tempo na periferia, magnatas do tempo controlam o mercado financeiro-temporal e ditam rumo da vida de outros sere ...daí se desenvolve a trama do filme (qualquer semelhança com o sistema em que vivemos e o mundo do trabalho é mera coincidência).
Me lembrou muito Mad Max e Ensaio sobre a cegueira, ambos modelos de sociedades utópicas, quando a racionalidade perde para o instinto fazendo a coletividade sucumbir diante do individualismo quando o assunto é necessidade extrema de sobrevivência.
De algumas reflexões e insights que o filme desperta, uma foi se poderia existir uma sociedade anárquica (no sentido de ausência de poder do estado) em que as pessoas se organizassem e criassem suas próprias normas e modelos de vida ou se o instinto da evolução e da competição jutamente com qualquer sistema econômico criam naturalmente o desejo de ter, ter para exceder, ter para "melhorar" de vida.
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