Para fugir do grito e do agito
Busco na paz, a plenitude de espírito
O mar, flutuando, espio
se há barulho, fico arredio:
"Silêncio! Nenhum piu"
Espero, sinto, te toco, medito
No imaginário, em cores te pinto
E tenho dito:
Me leve ao mar, é minha terapia
lá há de ter alegria e intensa calmaria
Sentiremos a salgada energia
E se não der, ao menos houve telepatia
Psicólogo, Percussionista, Pisciano e adorador de cinema, teatro, música, fotografia e do mar. Gosto de brincar com as palavras.Uso este blog para dar vazão às muitas inquietações que tenho em relação a vida cotidiana seja em tom crítico ou poético. Serve, sobretudo,para expressar um lado mais lúdico e artístico com a palavras e estimular a reflexão.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Meu bem, meu mal
O comportamento: cordial
o olhar:animal
a performance: teatral
o abraço: fatal
a beleza: angelical
a boca: mortal
a dois: potencial
a distância: abissal
emoções: no varal
em escassez: sal
tudo isso: natural
a história: genial
o olhar:animal
a performance: teatral
o abraço: fatal
a beleza: angelical
a boca: mortal
a dois: potencial
a distância: abissal
emoções: no varal
em escassez: sal
tudo isso: natural
a história: genial
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
O improvável
Já dei muitos mergulhos!
Contaste quantas braçadas?
do fundo do mar tirar os entulhos
ao navegar dar boas risadas
na superfície, embaraço, embrulho
frases poéticas, palavras cantadas
ruído, melodia, barulho
mistérios de um improvável conto de fadas
Contaste quantas braçadas?
do fundo do mar tirar os entulhos
ao navegar dar boas risadas
na superfície, embaraço, embrulho
frases poéticas, palavras cantadas
ruído, melodia, barulho
mistérios de um improvável conto de fadas
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Em busca do eu
Em cada viagem para uma nova cidade
Inicia-se uma contínua busca pela nossa real identidade
No divino, na plenitude, na transcendência ou no infinito
Haveremos de nos achar, ainda que seja através do não-dito
A natureza sábia em sua singela preciosidade
Transmite com leveza e serena sinceridade:
"Busquemos a elevação e a espiritualidade
de preferência pela via da simplicidade"
É ela quem vai nos dar a sensação de unidade
Desde que, haja de nossa parte, receptividade.
Inicia-se uma contínua busca pela nossa real identidade
No divino, na plenitude, na transcendência ou no infinito
Haveremos de nos achar, ainda que seja através do não-dito
A natureza sábia em sua singela preciosidade
Transmite com leveza e serena sinceridade:
"Busquemos a elevação e a espiritualidade
de preferência pela via da simplicidade"
É ela quem vai nos dar a sensação de unidade
Desde que, haja de nossa parte, receptividade.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Passeio no bosque
Se vier de poesia pode entrar...
sorrateiramente...
observe o jardim, o bosque
e o sussurrar do pomar
sorrateiramente...
observe o jardim, o bosque
e o sussurrar do pomar
Mensagens preliminares de 2015 (um ano não tão novo assim)
- Meia hora de espera na fila pra comprar um ingresso. Na hora da compra a atendente avisa: "o sistema está fora do ar". Se até o sistema sai do ar, a gente também pode (e deve!). Cabe a cada um escolher sua maneira.
- Local onde tomo açaí lotado.Três grupos em pé esperando vagar mesa, umas dez pessoas talvez. Apenas minha mesa vazia e com cadeiras disponíveis. Me lembrei de Moreré onde as pessoas, gentilmente, não hesitam em se aproximar e dividir mesas com lugares desocupados e pessoas desconhecidas. O sujeito urbano segue com (muita) dificuldade de interação e a sensação de estranhamento, ao esboçar uma aproximação singela junto ao outro desconhecido, permanece.
- Casal-fitness estaciona o carrão em vaga de cadeirante. Perguntei, já que eram atletas e aeróbicos, que problema haveria estacionar mais distante e andar um pouco mais pra academia. Resposta: "Você é da prefeitura?". Na cabecinha musculosa dele a regulação da vida social passa exclusivamente pelos órgãos públicos. Malha tanto (o corpo, não a mente) a ponto de não saber o que é cidadania
- Local onde tomo açaí lotado.Três grupos em pé esperando vagar mesa, umas dez pessoas talvez. Apenas minha mesa vazia e com cadeiras disponíveis. Me lembrei de Moreré onde as pessoas, gentilmente, não hesitam em se aproximar e dividir mesas com lugares desocupados e pessoas desconhecidas. O sujeito urbano segue com (muita) dificuldade de interação e a sensação de estranhamento, ao esboçar uma aproximação singela junto ao outro desconhecido, permanece.
- Casal-fitness estaciona o carrão em vaga de cadeirante. Perguntei, já que eram atletas e aeróbicos, que problema haveria estacionar mais distante e andar um pouco mais pra academia. Resposta: "Você é da prefeitura?". Na cabecinha musculosa dele a regulação da vida social passa exclusivamente pelos órgãos públicos. Malha tanto (o corpo, não a mente) a ponto de não saber o que é cidadania
DECID-IR
Escolhas são travessias
passeios, aventuras, paisagens
rodeios, travessuras, miragens
Abrir uma porta ou uma cancela
é autorizar a alma, que revela...
toda escolha traz uma decisão
querendo ou não...pois então
decidir é pensamento e ação
é escolher e ir
é decidir ir
decidimos ir
para curtir, viver, aprender e sorrir
decid-ir
Posto que toda decisão é uma ida
só nos resta assumir esta condição em vida
passeios, aventuras, paisagens
rodeios, travessuras, miragens
Abrir uma porta ou uma cancela
é autorizar a alma, que revela...
toda escolha traz uma decisão
querendo ou não...pois então
decidir é pensamento e ação
é escolher e ir
é decidir ir
decidimos ir
para curtir, viver, aprender e sorrir
decid-ir
Posto que toda decisão é uma ida
só nos resta assumir esta condição em vida
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