Os deuses devem estar loucos, apertem os cintos...o piloto
sumiu!
Encurralado entre os muros da escola, o professor aloprado e
o homem que copiava coisas belas e sujas imaginavam um mundo perfeito a espera
de um milagre.
Queriam fazer uma viagem ao mundo dos sonhos, encontrar os
sonhadores, ouvir a historia sem fim, dançar o ultimo tango em paris...perceber
como a vida é bela.
Do lado de fora, curtindo a vida adoidado onde os fracos não
tem vez, o jardineiro fiel (que não era Edward mãos de tesoura) regava sua árvore
da vida com seu coração valente. Mais distante, na casa do lago, o pianista
observava pela janela indiscreta a vida dos outros, o doce novembro. Novembro
que é outono em Nova York. Todos esses homens de honra que pareciam morar na
cidade dos anjos tinham um instinto secreto. Um amigo oculto. Eram bons
companheiros, mas pareciam ser aventureiros do bairro proibido. Estavam por um
triz a se apaixonar pela estranha perfeita, e ignorando o preço do amanhã, a
convidaram para a ultima ceia. O que desejavam com ela era curtir um império
dos sentidos, pintar ou fazer amor. Como água para chocolate.
Mas nessa sociedade
dos poetas mortos que sempre existem coisas que perdemos pelo caminho, e parecemos
estar entrando numa fria, numa dança com lobos, nunca estamos sem saída. Precisamos
encontrar o tempo de despertar, desenvolver o sexto sentido, experimentar os
sete pecados capitais, e descobrir o oitavo dia.
Ass – o quinto elemento
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