Se a felicidade humana, (seja ela
rara ou constante, tímida ou efusiva) se baseia em: (1) comprar coisas (adquirir
para ter; ter para exibir; exibir para se sentir bem), (2) estar com alguém que
nos compreenda e nos faça feliz no campo amoroso, (3) viagens com amigos para
lugares pitorescos ou badalados e, (4) encontros cotidianos singelos que
traduzem a sociabilidade humana e que fazem nos sentir vivos; então, a vida não
passa de uma grande incompletude.
Buscar fora, constantemente, qualquer forma de satisfação, miúda ou plena, só demonstra o tédio e a insuficiência que é estar só. E, também, afirma (uma vez que oculta) nossa atual condição solitária que insistimos em negar: o abismo é temeroso e a angústia não é bem vinda. O primeiro ninguém quer ver. O segundo ninguém quer sentir. Para não lidar com o que incomoda (a solidão), vamos nos “embebedando na farra do prazer”, seja ele superficial ou temporário.
Buscar fora, constantemente, qualquer forma de satisfação, miúda ou plena, só demonstra o tédio e a insuficiência que é estar só. E, também, afirma (uma vez que oculta) nossa atual condição solitária que insistimos em negar: o abismo é temeroso e a angústia não é bem vinda. O primeiro ninguém quer ver. O segundo ninguém quer sentir. Para não lidar com o que incomoda (a solidão), vamos nos “embebedando na farra do prazer”, seja ele superficial ou temporário.
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