sábado, 1 de fevereiro de 2014

Quem és tu, doce rainha do baile?

Ainda que haja distância (e sempre há, sempre houve)
Embora não tão bem vinda
Habitou-se em mim uma esperança utópica
Que não sei como nem por que se mantém
Quase platônica...

Nesse mundo louco e confuso
que parece perdido e cheio de pessoas vazias
quero, com você, me achar, me encher
me perder, me esvaziar...
Mas com você.
Sendo outsiders sustentáveis
Doces
e acolhedores de diferenças.

Sabe o que é?
É que com você consigo ser mais quem eu sou
É o mais perto de mim mesmo que consigo chegar
Mas as vezes disperso
Me afasto do que sou,
dessa minha essência que teima gostar de um escapismo

Sozinho não vou, não me encaro nessas águas
Tenho medo de submergir demais
E nas profundezas, doce rainha, há escuridão.Você sabe.
Nesse mergulho, só vou acompanhado.
Mas basta um resquício de sua proximidade
Para um bem-estar-leve chegar mansamente.

Para os astros, somos opostos-complementares.
Acredito que sim.
Já decidi querer ser mais eu, querer ter mais você

Um comentário:

  1. Jogou, mofiu?! Mas acho que ainda ficou blindada a direção do foco a sua musa! Uma palavra chave como "Sutileza em cena",vamo ver no que via dar...rs!

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