quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Como ser grande


Todos nós queremos ser grandes. Quando ainda crianças, boa parte das brincadeiras se remetem ao cotidiano do “mundo adulto”, imaginando e fantasiando uma criança grande. É a cobiça inocente e pura de se atingir a grandeza da maioridade. Dessa grandeza somos meros coadjuvantes, o tempo, protagonista soberano, se encarrega de fazê-la acontecer naturalmente.

Nós que almejamos melhorias nas condições práticas da vida e também evoluções internas, estamos também procurando ser grandes, mas outro tipo de grandeza. Nessa sim, somos protagonistas. Não é preciso, necessariamente, pensar grande para ser grande, como muitos falam. Aliás, um punhado de atitudes bem pequenas, pode nos tornar grandes. Se fôssemos altruístas, cidadãos de bom senso gentilmente responsáveis, engajados coletivamente, compreensivos porém críticos, e amoráveis com os outros, estaríamos sendo grandes. Moralmente grandes. Emocionalmente senhores de nossa autonomia.

O tempo já engrandece o corpo, é a lei natural da vida. Mas depois de feitos grandes pelo tempo, quais grandezas buscamos pra nós?

 

Para ser grande, basta ser pequeno.

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